Após um ano, conheça as rotinas de trabalho na pandemia para 2021

Vivemos um paradoxo

Autor: Aroldo GlombFonte: KAKOI Comunicação

Vivemos um paradoxo: Se antes as pessoas queriam ficar em casa trabalhando, agora com o home office instaurado - além do trabalho remoto - muitos ainda têm questionamentos sobre estes modelos de trabalho.

Passado o grande susto no começo do ano passado, estamos (ainda) na adaptação e migração das atividades de trabalho para casa, e tudo mudou: “Houve uma grande busca pelo aumento da velocidade da internet e na adaptação do espaço da casa. Hoje já é comum ter o esposo trabalhando em uma sala, a esposa em outra e os filhos no quarto tendo aula” recorda Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA.

A maior mudança foi a transferência do ambiente de trabalho para a casa nos dois modelos:

Home Office: A pessoa precisa organizar o horário de trabalho exatamente como era no trabalho físico. A disponibilidade de horário, se era das 8 às 18 horas, precisa ser mantida para seguir o que executado antes.

Trabalho remoto: Precisa ser mais organizado no tempo, pois uma determinada atividade pode ser feita fora do horário convencional. Imaginando uma pessoa que não conseguiu terminar um relatório, por exemplo, é possível fazer pela noite ou aos finais de semana.

Estas duas modalidades se confundem um pouco, porém trabalhar em casa não é novidade. Diversos colaboradores já faziam um trabalho extra em casa, que era feito tão logo chegavam do expediente: “O trabalho remoto era mais pontual, mas assim como o home office, requer uma disciplina enorme. A diferença é que no trabalho remoto há mais liberdade de horário. É preciso ter cuidado redobrado para não se atrapalhar nas entregas dos resultados” diferencia Catalano.

E o modelo híbrido?
Chegou com força em 2021. Existem algumas necessidades pontuais que precisam ser resolvidas na empresa e, é imprescindível estar no local de trabalho, mas com todo cuidado, para troca de informações, reuniões pontuais e manter a equipe unida:

“Claro que cada empresa precisa adotar protocolos, como não reunir todos ao mesmo tempo e oferecer álcool em gel. As reuniões servem para sentir como o trabalho está se desenvolvendo e alinhamentos com os gestores imediatos. Pense que, com os novos modelos de trabalho, as empresas já se adaptaram, e o modelo híbrido tem o desafio de aliar o espaço físico da empresa com o home office. Não é uma volta definitiva aos escritórios” explica a especialista.

Funcionário pode escolher?
Como as empresas já se adaptaram à nova realidade, muitas estão com suas estruturas adequadas. Em outras palavras, há empresas que decidiram permanecer com trabalho remoto e home office, portanto os colaboradores já estão com seus computadores, cadeiras e todos os periféricos para um bom trabalho em casa. Mas nem todos os trabalhadores apreciam trabalhar em casa por diversos motivos.

Para quem deseja uma possível “volta”, claro, dentro das diretrizes de segurança contra o COVID-19, vale conversar: “Há empresas que são abertas com este assunto e podem, sim, trazer este funcionário para seus escritórios físicos. Tudo é negociável e a decisão sobre a forma de trabalho precisa estar alinhada com os gestores - que por sua vez, precisam deixar bem clara como será esta organização. Mas a palavra final é sempre da empresa” completa Catalano.

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